quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

On poetry




"Poetry had started as a pastime on a wet afternoon, a game to play. I didn’t realise then, as I slotted in rhymes to names, writing on the red chenille tablecloth, that I was playing with a dangerous substance, one that would take its revenge on me if I didn’t honour it with work.

What’s at stake with poetry for me is awareness of my own life. Without writing, I’m unable to exercise a kind of inner eye, a moral vision which allows me to make sense of how I’m living. Everybody carries around in their heads a store of images, rules, scraps of experience which help them to make choices at important junctures in their lives. This is the raw material of poetry and everybody treasures it, even if they have no intention of turning it into art.

This source is like an inner spring, which takes a great deal of time to trickle into a pool at which you can drink. It needs privacy to build up, a protective wall around it. To be without this inner nourishment is to be a barren person, able only to react to life as you drift through it, with no inner direction. Draw too much on it and you exhaust yourself. If you don’t use it, the water becomes stagnant and you can’t see anything through it."

Sunbathing in the Rain, Gwyneth Lewis

Muito mais do que sobre depressão, mas sobre o mundo interior. Daqueles livros que a gente sai grifando, e quando vê já marcou quase tudo. Não consigo parar de ler.  






3 comentários:

  1. a depressão, assim como a felicidade, no final das contas, é uma escolha, né não?!
    grande abraço. força e fé sempre pelo caminho!

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  2. Concordo parcialmente.

    Anthony Robbins com a sua PNL concordaria com você plenamente dizendo que "é importante lembrar que emoções como a depressão não acometem você. Não se "pega" depressão. Você a cria, como qualquer outro resultado em sua vida, através de ações específicas mentais e físicas. Para ficar deprimido tem de olhar sua vida de maneira específica. Tem de dizer certas coisas para si mesmo, nos tons exatos de voz. Tem de adotar uma postura específica e um modo de respirar. Por exemplo, se você quiser ficar deprimido, ajudará muito deixar cair os ombros e olhar muito para baixo. Falar em um tom de voz triste e pensar nos piores momentos de sua vida também ajudarão."

    Mas não é sempre assim, caros Artorius e Robbins. Falo com toda a propriedade de uma Maria Ninguém com conhecimento de causa.

    Abração!

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  3. hum... tô pensando, tô pensando, tô pensando!
    bem, também posso falar com conhecimento de causa. já estive dentro e fora, por incrível que parece, mais de uma vez e, sempre, sem exceções, quando saía, percebia que minhas escolhas é que me conduziram ao momento depressivo. no budismo existe um adágio que diz, mais ou menos: não há tristeza infinita que não seja ladeada por alegria também infinita. acho que a gente escolhe pra onde olhar e dar atenção. confesso que é muito difícil entender e discernir o poder da escolha, quando a gente não se toca que ela existe. todavia, como somos todos diferentes, por certo existe verdade no que penso e, da mesma forma, naquilo que vc defende! tá, aí, a grande beleza e o surpreendente das divergências! no mais, grande 'doida' (rsrs), continuo torcendo por sua vitória. tenho certeza que ela chegará... no devido tempo e escorreita forma! força e fé sempre pelo caminho!! grande abraço!!! :)

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